domingo, 3 de agosto de 2014

VII SEMINÁRIO REGIONAL DE FORMAÇÃO DE GESTORES E EDUCADORES DO POLO DE SANTO ÂNGELO/RS

21/07- SEGUNDA-FEIRA MANHÃ

O DIREITO DE APRENDER E OS DESAFIOS NA CONSTRUÇÃO UMA ESCOLA INCLUSIVA
Dra.    Estela Maris Giordani-Santa Maria/RS
estela_giordani @yahoo.com.br
55-81159101 ou 96444312


Função da escola é desenvolver a aprendizagem de todos.
Art. 2º da  LDB   9.304 de 1997
“O pleno desenvolvimento de todos” alunos, professores, funcionários, pais, sociedade.
Livro: Estado, Direito e Sociedade-Antônio Menegueti
Escola inclusiva: escola que potencia os direitos e também os deveres. Uns dependem dos outros. O nosso bem estar depende de outro ser humano.
No artigo 13º fala das incumbências dos docentes: III ZELAR PELOS NOSSOS ALUNOS. (Capacidades diferentes, tempos diferentes para aprender...)
Atualmente não se fala em Maria Montessori. Nunca trabalho com o princípio de que a criança tenha um problema. O princípio era “o desenvolvimento integral do ser humano”
“O que está acontecendo com as crianças normais?”
 CID é um código americano e que o médico dá, faz o diagnóstico e medica. Os remédios que prescrevem para os alunos no Brasil são proibidos em diversos países do mundo, não resolvem o problema. Remédio remedia. Ou tem-se uma pedagogia capaz de ajudar essas crianças ou a gente não acredita no que a gente faz. A criança tem potencial!
Formar o líder, se não soubermos formar o líder, formamos o tirano. Líder é aquele que sabe servir melhor ao outro. A escola dever integrar e desenvolver líderes e estes se formam no seu contexto educativo, resultado da formação que se tem. Temos uma profissão nobre e temos muito valor.
O que significa educação: se a escola é inclusiva ela tem que identificar as peculiares características, físicas, intelectuais, mentais e espirituais de cada um. Educação inclusiva auxilia a cada ser humano a encontrar e estabelecer a sua missão, a sua potencialidade e dom. Bertolinni, 2008. Os conteúdos e disciplinas devem fazer com que se revele as suas atitudes nobres, e para isso na educação há critérios anteriores, o exemplo. O poder da pedagogia encontra-se na coerência. Para falar em inclusão, temos que lembrar que somos um corpo docente, e muitas vezes também excluímos muitos colegas. Se como colegas não sabemos viver com as nossas diferenças, que exemplo estamos dando aos nossos alunos, a nossa sociedade. O respeito é necessário. Cada um tem o modo de se expressar e como colega temos que nos ajudar.
A curiosidade é que motiva o prender. Mobilizar, esquecer receitas e se dando a oportunidade de se perguntar.
Sociedade, sócios, direito e deveres.
Para torna-se uma escola inclusiva temos que eliminar o assistencialismo. Colar no lixo o assistencialismo e desafiar a crianças façam por si própria algumas das as tarefas até mesmo de vida diária. A pessoa deve ter a oportunidade de desenvolver a autonomia e independência.  Ser capaz de saber se está certo ou errado, ser autônomo. Ensinar e o aluno aprender se está certo ou errado. Aluno incluso na sociedade torna-lo autônomo e independente.
Protagonismo responsável: colocar o estudante no lugar de aprendiz de modo responsável. Uma escola inclusiva propicia situações de aprendizagem, organiza situações de aprendizagem onde o estudante é o ator principal e o professor conduz, aquele que pensa, planeja e organiza as situações de aprendizagem. O aluno constrói, nos professores organizamos. A ação de aprender é do aluno.
Link: escola sem paredes de são Paulo         
A criança gosta de repetir as histórias, temos que dar a oportunidade de fazer diversas vezes até e ser capaz de fazer, aprender. Força e coragem. A criança jamais agride, quando não foi agredida, no seu orgulho, coragem, força, ou valor. Sentem o orgulho em fazer as coisas com as suas próprias mãos.

Espaço para perguntas:
1.    Um aluno formando de universidade sofre um acidente, após um ano, e tem cancelado a conclusão do curso. Isso é inclusão?
Isso não é inclusão.
2.    A escola de tempo integral não seria uma forma de assistencialismo?
Temos que assistir, dar o apoio na medida que a pessoa necessita, temporariamente até que aprenda a ser autônoma. (Assistencialismo é dar e não responsabilizar)